Brazilian Forest, Charles Comte de Clarac, 1877-1927
Um grande amigo me enviou uma belíssima peça de Bach: Siciliana, com Evgeny Kissin ao piano. A composição não tem, formalmente, os aspectos característicos do romantismo. Falta o arrebatamento e a afetação. É uma melodia clara,despretensiosa, sem ornamentos, ingênua, quase infantil. Entretanto há uma certa "transcendência" que, a mim, me reenviou aos quadros de Friedrich. Entretanto, essa mania de sempre experimentar algo diferente, escolhi a interpretação de Sérgio Monteiro (de Niterói) da obra do barroco alemão e um quadro de um francês do final do século XIX, retratando a floresta amazônica que lembra o romance indigenista Ubirajara de José de Alencar, de 1874. Não sei se tudo se encaixa. Se não, o jogo recomeça.
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