Cubist Rose (Patti Petersen, 2007)
Quarto motivo da rosa
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verás, só de cinza franzida,
mortas intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos,
ao longe, o vento vai falando em mim.
E por perder-me é que me vão lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Cecília Meireles.
Querida Telma,
Bela Cecília, sempre tão atual, sempre tão necessária em nossos outonos, em nossos desfolhamentos!!!
Boa páscoa para você e sua família,
Carlos Eduardo
Postei esse poema no meu blog, é um do meus favoritos, junto com "O Tigre" de Blake, e a "Annabell Lee" de Poe. Deve haver outros mas quando me perguntam meus poemas favoritos sempre me vem esses 3 à cabeça. Sempre me lembro de Cecília. Abraços.