"Assim tenho por verdadeiras as palavras de Arquitas de Taranto, que entendi recordar a velhos que as ouviram eles próprios de seus pais: "se alguém subir ao céu, e de lá contemplar a beleza do universo e dos astros, todas essas maravilhas deixá-lo-ão indiferente, enquanto que o embasbacarão de surpresa se tiver de contá-las a alguém". Assim, a natureza do homem se recusa à solidão, e parece sempre procurar um apoio: e não o há mais doce que o coração de um terno amigo"
"Diálogo sobre a amizade" - Marcus Cícero (106-43 a.C.)
Este foi o início de tudo -- o "Andante affettuoso"... Ele foi concebido anos atrás (não sei mais se em 2009 ou 2010...). Ato contínuo, o meu pensamento buscou integrá-lo em uma sequência que pudesse dar um amplo sentido à obra. Então, pensei: "por que não uma... sonata?"...
Obviamente, alguns puristas poderiam apontar o dedo e torcer o nariz quanto à observância (ou falta dela) no que concerne à tradicional forma-sonata. Mas isto agora não tem mais importância.
Pois é como diz o vento:
"Fecha os olhos e escuta o que eu digo...! Nada busque farejar, pois o sentido do meu sopro transcende as coisas da terra..."
É isso...
Tiago Oliveira
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