Chorai arcadas
Do violoncelo!
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo...
De que esvoaçam,
Brancos, os arcos...
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.
Fundas, soluçam
Caudais de choro...
Que ruínas, (ouçam!)
Se se debruçam,
Que sorvedouro!...
Trêmulos astros...
Soidões lacustres...
-Lemos e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!
Urnas quebradas!
Blocos de gelo...
- Chorai arcadas,
despedaçadas,
Do violoncelo.
Camilo Pessanha (1867/1926)
Antonín Dvorák (1841/1904)
Do violoncelo!
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo...
De que esvoaçam,
Brancos, os arcos...
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.
Fundas, soluçam
Caudais de choro...
Que ruínas, (ouçam!)
Se se debruçam,
Que sorvedouro!...
Trêmulos astros...
Soidões lacustres...
-Lemos e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!
Urnas quebradas!
Blocos de gelo...
- Chorai arcadas,
despedaçadas,
Do violoncelo.
Camilo Pessanha (1867/1926)
Antonín Dvorák (1841/1904)
Eu amo esta música, linda, sensível, profunda!
Um abraço
Oi, Maria Regina. É lindo mesmo esse adágio. Pena o vídeo ter sido retirado. Escolhi então esse outro trecho do concerto para violoncelo, ainda de Dvorák, executado pelo grande Rostropovich. Espero que goste. Beijos. Telma.