Telma Miranda



"É triste explicar um poema. É inútil também. Um poema não se explica. É como um soco. E, se for perfeito, te alimenta para toda a vida. Um soco certamente te acorda e, se for em cheio, faz cair tua máscara, essa frívola, repugnante, empolada máscara que tentamos manter para atrair ou assustar."
Hilda Hilst



Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia.
Assim é a ação humana pelo mundo afora.
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos.
E o sol é sempre pontual todos os dias.

Fernando Pessoa.
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